Em meio a uma crise humanitária alarmante, o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff, está prestes a visitar a Faixa de Gaza. A missão de Witkoff é conhecer de perto a situação na região e implementar um plano de ajuda alimentícia urgente. Em uma reunião considerada 'muito produtiva' com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e outros funcionários, Witkoff discutiu a necessidade de priorizar a entrega de alimentos para mitigar a fome que afeta os habitantes locais.
A Casa Branca informou que, após sua visita a Gaza na sexta-feira (1), Witkoff apresentará um relatório ao presidente Donald Trump. Com base nesse estudo, Trump decidirá sobre o 'plano final' para distribuir alimentos e assistência humanitária na região. A visita de Witkoff ocorre no contexto de crescentes pressões internacionais sobre Israel para melhorar as condições em Gaza, onde recentemente houve um pico de mortes relacionadas à fome.
Trump, que já expressou a necessidade de encerrar o conflito em Gaza e atua como mediador nas negociações indiretas entre o Hamas e Israel, sinalizou que vê possibilidade de um cessar-fogo. No entanto, as conversas mostram sinais de estagnação após a retirada das delegações americana e israelense, que consideraram que o Hamas não demonstra vontade de negociar.
A Fundação Humanitária para Gaza (GHF), apoiada pelos EUA, tem sido duramente criticada pela ONU por obrigar os habitantes a se deslocarem para zonas perigosas em busca de alimentos. A visita de Witkoff marca um momento crucial para avaliar o impacto das medidas do governo republicano na assistência humanitária à região.