Em um dia que prometia ser tranquilo, o Rio Solimões se transformou em palco de uma operação policial que deixou a Amazônia em alerta. Quatro estrangeiros, entre um peruano e três colombianos, foram flagrados navegando com nada menos que 1,5 tonelada de drogas ilícitas. A carga, avaliada em aproximadamente R$ 50 milhões, estava escondida a bordo de uma embarcação que seguia rumo incerto.
A Polícia Civil do Amazonas (PCAM) não perdeu tempo e, com o apoio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) e da Delegacia Fluvial (Deflu), interceptou os criminosos nas proximidades de Manacapuru, município distante 68 quilômetros de Manaus. Foram apreendidos mil tabletes de drogas, entre cocaína e maconha do tipo skunk.
Os envolvidos foram levados para Manaus, onde passaram pelos procedimentos legais. Agora, responderão por tráfico internacional de drogas, crime que não parece ter sido cometido à toa, dada a dimensão da carga. A investigação continua, e promete ser intensa: os policiais buscam identificar outros participantes e desvendar os destinos finais dessa carga ilícita.
Enquanto isso, é impossível não se perguntar: quantas mãos já tocaram essas drogas? Quantas vidas foram arriscadas para transportar essa maravilha ilegal? E o mais intrigante: quem está do outro lado, na receptors end, que tanto dinheiro investe em um negócio que mata tantas pessoas?
É a velha história do tráfico, onde o lucro fácil sempre anda de mãos dadas com a morte e o sofrimento. No Brasil, esse é um problema que não termina nunca.