A conferência internacional da ONU, organizada pela França e pela Arábia Saudita para buscar uma solução de dois estados entre Israel e os palestinos, foi rejeitada pelos Estados Unidos. Em um comunicado, a porta-voz do Departamento de Estado americano chamou a proposta de 'golpe publicitário', afirmando que ela prolongaria o conflito e minaria esforços para alcançar a paz.
Os EUA acusam a conferência de ser um 'golpe publicitário'
A reunião, marcada desde setembro do ano passado e adiada após ataques israelenses ao Irã, contou com a participação dezenas de ministros. No entanto, Israel também boicotou o encontro. O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita pediu que todos os países apoiassem um roteiro para estabelecer parâmetros de um estado palestino sem comprometer a segurança de Israel.
Secretário-geral das Nações Unidas defende progresso irreversível
António Guterres, secretário-geral da ONU, destacou a necessidade de transformar o diálogo em ação concreta. Ele pediu que a conferência servisse como 'um ponto de virada decisivo' rumo ao fim da ocupação e à concretização de uma solução viável de dois estados.
Palestina reforça pedido por reconhecimento internacional
Mohammad Mustafa, primeiro-ministro palestino, pediu que os países reconhecessem o Estado da Palestina sem demora. Ele destacou que 'os direitos de todos os povos devem ser respeitados' e que a Palestina não pode mais ser exceção.