Ex-jogador de basquete espanca namorada e cirurgia é adiada: um olhar sobre a violência doméstica

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Em um cruel episódio que露出a face oculta da violência doméstica, Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, teve sua vida marcada por 61 socos do namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral. Ex-jogador da Seleção Brasileira de Basquete 3x3, ele transformou um simples elevador em palco de horrores, desferindo golpes que desfiguraram o rosto de Juliana e mancharam seu sangue nas paredes do condomínio.

Após a agressão, a cirurgia reconstructiva, inicialmente marcada para 29/7, foi adiada devido a um edema no rosto da vítima. Juliana, que está em recuperação domiciliar desde a saída do hospital, agora aguarda nova data para o procedimento, enquanto o seu estado de saúde é considerado estável.

A tia de Juliana, Jaqueline Garcia, descreveu o agressor com indignação: "Para mim, ele é um monstro. Espero que a justiça seja feita". Curiosamente, os familiares nunca haviam observado sinais de agressividade em Igor, morador em Curitiba, longe da vítima.

Preso em flagrante por tentativa de feminicídio, Igor teve as redes sociais desativadas após a repercussão. Enquanto isso, a Polícia Civil e a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher conduzem as investigações, coletando depoimentos e provas técnicas para elucidar o caso.

Este incidente trágico não é isolado. Ele reflete um padrão preocupante de violência doméstica que atinge mulheres brasileiras, muitas vezes invisibilizado ou minimizado. Juliana é mais uma vítima que luta por sua reintegração à vida normal, enquanto o agressor espera julgamento.

Maria Oliveira

Maria Oliveira

Enquanto Juliana luta para recuperar seu rosto e sua dignidade, Igor permanece em silêncio nas celas. A violência doméstica não escolhe datas ou locais; ela está sempre pronta a atacar onde menos se espera. Que este caso sirva de alerta para todos: o monstro mora não apenas no apartamento ao lado, mas também naquela pessoa que ainda vemos como inocente.

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