Em meio a uma onda de calor que promete estressar as redes elétricas, o Google anunciou que irá pausar trabalhos não essenciais de IA para evitar problemas de energia. Essa medida, já utilizada para processar vídeos do YouTube, será agora aplicada a modelos de inteligência artificial, cujo consumo pode chegar a centenas de megawatts.
Contextualizando no Brasil: Semelhante à discussão global, o país enfrenta desafios com interrupções de energia, especialmente em regiões com dependência maior de fontes não renováveis. A adoção de técnicas como a 'resposta à demanda' pode ser crucial para evitar apagões, algo que o Google já implementou em algumas de suas fábricas de dados.
Essa abordagem não apenas ajuda a proteger as redes elétricas, mas também permite que novos data centers sejam integrados mais rapidamente, uma vez que as empresas de energia estão menos preocupadas com riscos de interrupções. No entanto, certas tarefas críticas, como a busca do Google e serviços cloud, não podem ser interrompidas.
Enquanto o mundo lida com crises climáticas cada vez mais severas, a gigante tecnológica investe em fontes alternativas de energia, como solar, eólica e nuclear, para mitigar seu impacto ambiental. Resta saber se essas medidas serão suficientes diante do crescente consumo de energia por IA e data centers.