Incêndios em Los Angeles: o maior desastre do ano e os bilhões perdidos

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Os incêndios florestais em Los Angeles no início do ano foram os responsáveis por um dos maiores desastres naturais de 2025, causando prejuízos estimados em US$ 53 bilhões (R$ 297 bilhões). De acordo com a seguradora Munich Re, esses eventos marcaram o primeiro semestre de 2025, que registrou perdas globais de aproximadamente US$ 131 bilhões (cerca de R$ 733 bilhões), um valor superior à média histórica mas menor do que os R$ 868 bilhões registrados no mesmo período em 2024.


A pesquisa, divulgada pela Munich Re, destaca a intensidade dos incêndios e o impacto das mudanças climáticas na ocasião. O cientista climático chefe da empresa, Tobias Grimm, alerta que as perdas estão aumentando e que as alterações no clima desempenham um papel cada vez mais relevante nestes eventos.


Para o segundo semestre, a seguradora prevê custos ainda maiores, especialmente devido à temporada de furacões, que se estende de agosto a novembro. Em sete dos últimos oito anos, o setor registrou perdas superiores a US$ 100 bilhões (R$ 560 bilhões). Thomas Blunck, membro do Conselho de Administração da Munich Re, reforça a necessidade de políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, além de construções mais resistentes em áreas de risco.


Enquanto isso, no Brasil, a Defesa Civil monitora os efeitos de um ciclone tropical em Balneário Camboriú, com cenas impressionantes de marés altas invadindo as ruas da cidade. Esses eventos naturais não apenas afetam diretamente as comunidades, mas também refletem a necessidade global de repensar nossas relações com o meio ambiente e nossas práticas urbanísticas.

Carlos Souza

Carlos Souza

Enquanto os bilhões queimam em Los Angeles e as marés altas invadem as ruas do Brasil, é cada vez mais evidente que a natureza não brinca em serviço. Nossas construções precisam ser mais inteligentes, nossas políticas ambientais mais enérgicas e nosso senso de urgência mais aguçado. Até que ponto queremos esperar para aprender que a casa é de todos?

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