A Estação Espacial Internacional (ISS) ainda está perdendo ar na seção russa, apesar dos esforços para contê-lo. A admisssão foi feita por Sergey Krikalev, diretor executivo do Programa de Voo com Tripulantes da Agência Espacial Russa (Roscosmos), durante uma conferência de imprensa pré-lançamento da missão NASA's SpaceX Crew-11.
Os vazamentos foram detectados pela primeira vez em 2019 e, apesar de vários esforços para localizá-los e consertá-los, a ISS continua perdendo ar. Embora a tripulação não esteja em perigo imediato, as rachaduras na estrutura envelhecida não são ideais. Em outubro de 2024, o astronauta da ESA, Andreas Mogensont, relatou que uma das opções era selar a seção afetada da ISS - um relatório da NASA apontou que os vazamentos estavam no túnel de transferência do módulo de serviço.
Embora não represente uma catástrofe para as operações a bordo, a Roscosmos preferiria evitar essa medida e mantinha esperanças de que os recentes esforços de conserto tivessem resolvido o problema. No entanto, Krikalev admitiu que, embora a taxa de vazamento tenha diminuído, o problema ainda persiste.
Os cientistas russos e americanos estão trabalhando no assunto, não apenas para identificar a causa raiz, mas também para garantir que isso não ocorra em futuras estações espaciais. De acordo com um relatório do Office of Inspector General de 2024, os vazamentos foram descritos como um "risco de segurança prioritário", especialmente à luz do aumento na taxa de vazamento em 2024.
Enquanto a redução da taxa de vazamento após os consertos foi aliviadora, fontes insiders da agência espacial admitiram que as afirmações sobre a redução do vazamento e os esforços continuados para encontrar e reparar os últimos vazamentos não inspiram muita confiança.
