Ele foi uma voz incontornável no jornalismo brasileiro, capaz de transformar fatos em histórias que ecoavam nas mentes e corações dos leitores. José Roberto Guzzo, mais conhecido como J.R. Guzzo, morreu na madrugada deste sábado (2/8), aos 82 anos, vítima de um infarto fulminante. A notícia chega como um adeus a uma era em que o jornalismo não apenas informava, mas também educava e questionava.
Guzzo, que assinava com simplicidade sua coluna, percorreu mais de 50 anos na profissão. Começou na Veja, em 1968, e ascendeu até ocupar a posição de diretor de redação da revista em 1976. Suas palavras não eram apenas notícias; eram insights, questionamentos e reflexões que moldaram gerações de leitores e profissionais do jornalismo.
Ele foi correspondente em cidades como Nova York e Paris, trazendo perspectivas internacionais para o Brasil. Em publicações renomadas como Estadão, Gazeta do Povo, Metrópolis e a própria Revista Oeste, que ajudou a fundar, Guzzo construiu um legado de excelência e rigor jornalístico. Seus textos não fugiam da polêmica, mas sempre mantinham uma dose de inteligência e coragem.
Agora, com sua partida, o mundo perde um pensador incisivo, mas seu legado permanece. As informações sobre o velório ainda não foram divulgadas, mas certamente, muitos se reunirão para homenagear uma vida dedicada à busca da verdade e ao exercício da palavra escrita.