Em uma decisão histórica, um juiz federal dos Estados Unidos ordenou que a proteção temporária (Temporary Protected Status - TPS) para 60.000 imigrantes de países centroamericanos e asiáticos fosse mantida. A medida beneficia cidadãos de Nepal, Honduras e Nicarágua, cujos status estavam prestes a expirar.
Esta proteção foi criada pelo Departamento de Segurança Nacional dos EUA para impedir que essas pessoas sejam deportadas, permitindo-lhes trabalhar legalmente. No entanto, o governo Trump tentou revogá-la, acusando-os de 'tomar espaço' na América.
A juíza Trina L. Thompson argumentou que a administração Trump não realizou uma revisão objetiva das condições nos países de origem dos imigrantes. Ela destacou que Honduras e Nicarágua ainda enfrentam instabilidade política, violência e desastres naturais.
Os advogados das vítimas acusaram Noem, secretária da Homeland Security, de decidir préviasamente remover as proteções, movidas por animosidade racial. Thompson concordou, afirmando que as declarações de Noem e Trump perpetuam a 'crença discriminatória de que certas populações imigrantes substituirão a população branca'
Enquanto isso, na Nicarágua, milhares fogem para o exílio diante da opressão do governo Ortega. A administração Trump já revogou proteções para 350.000 venezuelanos, 500.000 haitianos e mais de 160.000 ucranianos.
A juíza Thompson ressaltou que a liberdade, o trabalho seguro e o sonho americano são direitos básicos dos imigrantes. 'Eles não merecem ser julgados pelo seu sangue ou origem', disse ela, em decisão repleta de reflexões sobre justiça e igualdade.
Para os hondurenhos, a vitória judicial é um alento. 'Hoje, temos tempo para respirar e lutar por um futuro melhor', declarou o ministro Garcia.
Enquanto isso, Trump e Noem continuam sua cruzada contra a imigração, promovendo um mantra de ' América para os americanos'. Mas a Justiça lembrou-lhes que os EUA sempre foram uma nação de imigrantes.
Justiça mantém proteção para imigrantes centroamericanos e asiáticos nos EUA


Como diria um sábio: Enquanto uns constróem muros, outros erguem pontes. A decisão judicial contra Trump é um lembrete de que a América não pertence a um homem, mas a todos os que buscam refúgio e oportunidades. Que a Justiça continue a prevalecer!
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