Em um momento em que o comércio internacional parece ter virado um tabuleiro de xadrez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva moveu uma peça estratégica: a sanção do Programa Acredita Exportação. Com esse novo incentivo, micro e pequenas empresas brasileiras podem respirar aliviadas, ou pelo menos tentar. O evento, ocorrido nesta segunda-feira (28/7), contou com a presença de pesos-pesados da área econômica, como o ministro Fernando Haddad e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Alckmin: A Promessa das Exportações
O vice-presidente, que também acumula a função de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou a lei como uma 'grande conquista'. Para ele, o programa antecipa os benefícios da reforma tributária que vem por aí. 'Isso vai dar um impulso para as pequenas e micro empresas exportarem mais, ganharem mercado e competirem melhor lá fora', declarou.
Os Dentes de Lula
Márcio França, ministro da Educação, lembrou que o governo está comprometido em ajudar os comerciantes menores. 'Isso é condizente com a forma de Lula governar', disse. Apesar das palavras de ordem, o cenário não é dos mais promissores. No início do mês, Donald Trump anunciou taxas de 50% sobre produtos brasileiros no mercado americano, a partir de agosto. A diplomacia está em mãos de Alckmin, que tenta negociar um prazo maior ou redução da alíquota.
Gleisi e o Mapa da Fome
Enquanto isso, Gleisi Hoffman agradeceu ao Congresso Nacional pela aprovação do programa. Durante o evento, ela soltou: 'Nós não temos dependência de um mercado hegemônico'. Palavras grandiosas, mas no contexto brasileiro, é difícil não pensar em como o país se viu preso a mercados hegemônicos no passado.
Haddad e a Reforma Tributária
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, falou sobre a busca pela justiça tributária e prometeu a 'maior reforma tributária da história do Brasil'. Para ele, o país pode crescer em uma média de 3% ao ano. E para coroar as boas notícias, Haddad anunciou que o Brasil sairá do Mapa da Fome. 'Ainda será melhor no próximo ano', prometeu.
Apoiadores e críticos se perguntam: será que essas medidas chegarão para valer aos pequenos exportadores? Enquanto isso, o relógio tic-tac...