Coronel envolvido em suposta trama golpista reclama de calote após confraternização

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Em meio a um misto de farofa e refrigerantes, o coronel Márcio Nunes de Resende Júnior viu sua vida virar um pesadelo. O militar, réu no STF (Supremo Tribunal Federal) na ação penal que apura uma suposta trama golpista, relatou recentemente que ainda está esperando pagamento de alguns participantes de um encontro ocorrido em novembro de 2022.


À época, o coronel organizou uma confraternização no salão de seu pai, localizado na Asa Norte, em Brasília. O objetivo declarado era promover um momento de lazer e integração entre militares, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que o encontro foi usado para discutir a elaboração de uma carta com intenções golpistas.


Resende Júnior afirmou que não havia qualquer intenção de promover um movimento ilegal, mas sim de celebrar com amigos. "Liguei pra ele, ele desceu, fez a reserva [estava desocupado], e reservamos para durar até 21h, que é permitido no horário noturno", disse o coronel, tentando minimizar a gravidade do episódio.


Entre petiscos como coxinha e饮料如雪碧和 guaraná, os militares teriam discutido um texto intitulado "Carta ao Comandante do Exército", que, segundo a PF (Polícia Federal), visava pressionar o Alto Comando para um eventual golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial.


Hoje, Resende Júnior não apenas se vê envolvido em uma investigação séria, mas também enfrenta problemas financeiros: "Tem gente me devendo até hoje", reclamou, com um misto de irritação e resignação.

Camila Fernandes

Camila Fernandes

É impressionante como a farofa e o refrigerante podem ser usados para justificar planos tão sérios. Enquanto isso, o Brasil continua a assistir a essa peça teatral que é a política do país.

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