Imagine um mundo em que as cobras eram rainhas indiscutíveis de seus habitats, com tamanho e força capazes de inspirar terror e admiração. Foi justamente esse o cenário do passado distante, onde gigantes répteis dominavam os ecossistemas terrestres e marinhos.
A Laophis crotaloides, por exemplo, que hoje vive na Grécia, foi a maior víbora já registrada. Seu tamanho impressionante e veneno potente a tornavam uma predadora dominante no Plioceno europeu.
Na América do Sul, durante o Paleoceno, a titanoboa, com seus incríveis 14 metros de comprimento, reinava nas florestas tropicais. Essa serpente, que se alimentava de dinossauros e outros animais, era um predador sem igual em seu ambiente.
Na Austrália do Pleistoceno, uma construtora de seis metros caçava com eficiência, possivelmente convivendo com os primeiros humanos. Já no oceano, uma serpente marinha de 12 metros impressionava pela velocidade e adaptabilidade.
Essas cobras gigantes, que já habitaram a Terra, são verdadeiras lendas naturalísticas. Hoje, as cobras atuais são apenas sombras do que esses répteis grandiosos foram no passado, lembrando-nos da força e diversidade da evolução.