O major da reserva do Exército Ângelo Martins Denicoli, réu no processo conhecido como suposta trama golpista, optou por manter o silêncio durante seu interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de não responder às perguntas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da juíza Luciana Yuki Fugishita, Denicoli pediu a palavra para se defender. Ele destacou os impactos do processo em sua vida pessoal, incluindo a perda de seu emprego e o sofrimento de sua família.
'Não sou Forças Especiais', declarou Denicoli, ressaltando que não integrou nenhuma organização criminosa. Ele questionou为何 seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cidencaminhou, teria enviado mensagens para ele sobre a suposta tentativa de golpe.
Major Angelo Martins Denicoli ocupou cargo de direção no Ministério da Saúde durante a gestão do general Eduardo Pazuello, no período da pandemia de covid-19. Ele também foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito do golpe.
A PGR acusa os envolvidos de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada e outros delitos relacionados à desinformação e à pressão sobre as Forças Armadas.
Para Denicoli, tudo não passou de 'uma reportagem irresponsável' que o levou a ser o 'azarado' escolhido para enfrentar consequências graves.
Major Denicoli se mantém silencioso no STF: 'Perdi meu emprego e família sofreu'


O silêncio de Denicoli no STF é eloquente. Enquanto os acusadores tentam construir um caso, o major parece confiar na inocência, mas a verdade é que ele se tornou peça central em uma trama que ameaça a democracia brasileira. Sua família pagou o preço, e sua história serve como alerta: quando o individualismo e a ganância se juntam à política, as consequências são devastadoras.
Ver mais postagens do autor →