Em plena era da desinformação, o colunista americano Henry Blodget alerta para os perigos do conspiracionismo. Em seu livro recém-lançado, ele explica como acreditar em teorias da conspiração tornou-se uma epidemia moderna.
Afinal, qual é o problema com as teorias da conspiração? Primeiro, desviaram nossa atenção dos problemas reais. Em segundo lugar, fizeram com que confiássemos menos nas instituições tradicionais e passássemos a buscar respostas em fontes duvidáveis.
Com o advento das redes sociais, é cada vez mais fácil encontrar teorias da conspiração. O Facebook, por exemplo, permitiu que movimentos de desinformação crescessem exponencialmente. Em consequência disso, acreditar nessas teorias passou a ser sinônimo de inteligente e descolado.
Entretanto, Blodget aponta um perigo maior: as teorias da conspiração não apenas confundem nossas mentes como também destroem a democracia. Seus estudos mostram que acreditar em fake news torna mais difícil resolver problemas reais e promove o isolamento social.
Em tempos de crise, é natural buscar culpados para os males. No entanto, Blodget lembra que responsabilizar somente uns few é perigoso. Isso porque esquecemos de olhar para o conjunto dos problemas e passamos a acreditar que resolveremos tudo apontando o dedo para alguém.
Com a ascensão do fake news, cada vez mais difícil distinguir o que é verdadeiro. O colunista americano alerta para os riscos de confiar em informações duvidáveis e como isso afeta nossa percepção da realidade.
A máquina infernal do conspiracionismo e os riscos de um governo autoritário


Enquanto Trump se despede do palco político, seu legado de desinformação fica. Em um mundo cada vez mais conectado, o perigo das teorias da conspiração não diminui. Pelo contrário, cresce como uma nuvem tóxica, obscurecendo a verdade e ameaçando nossas democracias.
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