Ao longo dos anos, a literatura tem nos transportado para mundos imaginários, desafiando nossas percepções e conectando-nos com histórias que transcendem culturas. Em 2025, não é diferente. Com títulos como "Americanah", de Chimamanda Ngozi Adichie, e "We Do Not Part", de Han Kang, os romances mais aclamados do ano até agora exploram temas universais como identidade, poder e colonialismo.
Entre as obras destacadas está "The Emperor of Gladness", de Ocean Vuong, que é descrita como a primeira "Grande Novela Americana" da geração milennial. A trama acompanha Hai, um jovem gay no interior dos Estados Unidos durante a era Obama, e sua amizade com uma idosa lituana com demência. A história não apenas retrata a diversidade cultural, mas também explora o peso das escolhas familiares e o poder transformador das conexões humanas.
Outro título que merece destaque é "Confessions", de Catherine Airey. Ambientado em Nova York e Irlanda, o romance narra a jornada de Cora Brady, uma jovem órfã do 9/11, que encontra refúgio na Irlanda. Com um narrador inteligente e surpreendentes reviravoltas, Airey constrói uma trama que homenageia tanto o passado quanto o presente.
Para os amantes de histórias futuristas e distóicas, "The Dream Hotel", de Larissa Lai, é um alerta sobre os perigos da tecnologia e da vigilância. A trama acompanha Sara, que é monitorada por um governo totalitário usando dados de seus sonhos, levando-a a um centro de detenção. A obra é elogiada por sua visão perturbadora das consequências da entrega de nossa privacidade.
Enquanto isso, "Flesh", de David Szalay, mergulha fundo na masculinidade moderna, seguindo István, um adolescente húngaro que navega entre relacionamentos complicados e a ascensão social em Londres. Com uma prosa minimalista, Szalay explora o que é essencialmente inexprimível na vida humana.
Estes romances não apenas nos transportam para outros mundos, mas também nos fazem refletir sobre nossa própria condição humana, mostrando como as histórias podem ser um espelho de nossas emoções e dilemas.