Em meio a uma corrida armamentista na computação, a Meta anunciou planos para investir mais de US$ 66 bilhões em infraestrutura de IA até 2025, um aumento significativo em relação ao ano passado. A empresa, que já é conhecida por sua ambição tecnológica, busca consolidar-se como uma das forças dominantes no desenvolvimento de inteligência artificial.
A escalada投资 visa construir centros de dados e servidores que alimentarão os próximos avanços da IA, incluindo a chamada 'superinteligência pessoal' imaginada por Mark Zuckerberg. Essa visão utópica – de um sistema AI que auxiliaria cada pessoa a viver sua melhor vida – contrasta dramaticamente com as consequências práticas desse investimento, como o esgotamento de água em comunidades próximas a seus projetos.
Além disso, a Meta não está sozinha nessa jornada. Susan Li, CFO da empresa, mencionou a busca por parceiros financeiros para co-desenvolver centros de dados, uma tacema estratégia para mitigar o impacto financeiro desse projeto colossal.
Enquanto isso, a Reality Labs, braço da Meta responsável por realidade virtual e aumentada, registrou uma perda de US$ 4,5 bilhões. O contraste entre os ambiciosos investimentos em IA e os resultados negativos na área de hardware serve como lembrete de que a liderança tecnológica não é garantida.
No final do dia, as ações da Meta subiram 10% após o anúncio. Os investidores parecem estar confiantes de que a empresa está bem posicionada para capitalizar a tendência global de IA. Para o resto de nós, é um lembrete de que, enquanto as máquinas ficam mais inteligentes, nós, humanos, ainda estamos tentando entender qual caminho queremos seguir.