Meta permite usar IA em entrevistas de emprego: uma nova era para os candidatos

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A Meta está revolucionando o processo seletivo ao permitir que candidatos usem assistentes de IA durante as entrevistas de emprego. A medida, divulgada recentemente, marca um novo capítulo na relação entre empresas e tecnologia. Em comunicados internos, a empresa pede que funcionários voluntariem-se para participar de entrevistas 'mock' com recurso à IA, antecipando o futuro do trabalho no Vale do Silício.


Segundo Mark Zuckerberg, CEO da Meta, 2025 será um marco na adoção de IA no desenvolvimento de código. Em uma entrevista pública, ele previu que a empresa terá um sistema capaz de atuar como engenheiro médio, escrevendo códigos complexos. Essa visão alinha-se com a tendência global de integrar IA na rotina dos engenheiros, mas o uso durante as entrevistas ainda é polêmico.


Enquanto algumas empresas, como a Anthropic (criadora do Claude), proibem o uso de IA em processos seletivos, a Meta parece estar à frente desse movimento. A decisão não é apenas técnica, mas também estratégica: se o ambiente de trabalho será marcado pela IA, por que não avaliar os candidatos nesse contexto?


Contudo, essa mudança não é sem críticas. Engenheiros experientes alertam que uma nova geração de 'codadores' pode surgir, mais familiarizados com a criação de prompts do que com a resolução de problemas em si. Afinal, o código escrito por IA exige habilidades específicas para troubleshooting.


Enquanto isso, a Meta já se prepara para testar suas ferramentas de entrevista com candidatos. Resta saber se essa aposta na IA trará frutos ou se será mais um exemplo da corrida tecnológica desvinculada da realidade humana.

Fernanda Almeida

Fernanda Almeida

É impressionante como a Meta está transformando o processo seletivo em um palco para experimentos de IA. Será que estamos caminhando para um futuro onde os candidatos precisarão mais saber 'falar' com máquinas do que programar? Enquanto isso, é bom recordar: não importa quão avançada a tecnologia seja, o julgamento humano ainda será essencial. Ou será?

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