Em um movimento surpreendente, a Microsoft anunciou indiretamente o fim do suporte ao Windows 11 SE, uma versão desenvolvida para competir com o ChromeOS no mercado educacional. Lançado em 2021, o Windows 11 SE foi apresentado como uma alternativa acessível e centralmente gerenciável, até que a gigante de Redmond decidisse desistir dele quatro anos após seu lançamento.
Uma decisão estratégica ou um erro de planejamento? A empresa simplesmente atualizou suas páginas de produto e FAQ para informar aos clientes que o suporte ao Windows 11 SE será encerrado em outubro de 2026. Sem mencionar formalmente a descontinuação, a Microsoft deixou claro que não mais lançará atualizações de recursos para essa versão, recomendando que os usuários migrem para outras edições do Windows 11.
Para quem não conhece, o Windows 11 SE era uma versão enxuta e baseada em nuvem do sistema operacional, projetada para competir com os Chromebooks, dispositivos que dominam o mercado educativo devido à facilidade de gestão e ao custo baixo. Para acompanhar a oferta, a Microsoft lançou também o Surface SE, uma laptop low-cost custando US$ 250, destinada a ser vendida em grandes quantidades para as escolas.
E o que acontece com os dispositivos Surface SE? A empresa não confirmou se o laptop也将被 descontinuado, mas parece que ele perderá prioridade. Isso deixa as instituições educacionais que adotaram o Windows 11 SE em uma posição delicada: sem suporte futuro e sem opções de atualização.
Quando entramos em contato com a Microsoft para questionar essa decisão, não recebemos resposta imediata. Parece que a empresa mudou de estratégia no mercado educacional: em vez de apostar em produtos que possam competir diretamente com os Chromebooks, Redmond optou por convencer as escolas de que a versão completa do Windows 11 é o que eles realmente querem.
Uma jogada arriscada, considerando que os Chromebooks ainda dominam o mercado graças à facilidade de gestão e ao preço baixo. No entanto, recentemente, educadores vêm relatando que os computadores low-cost não resistem ao uso abusivo por parte dos alunos, o que obriga gastos frequentes em substituições.
Apesar disso, a Microsoft parece ter apostado alto na versão completa do Windows 11, deixando as escolas que optaram pelo SE sem rumo certo. Resta saber se essa mudança de estratégia será bem-sucedida ou se resultará num abandono dos mercados educacionais.