Em um duelo de doçuras, o morango do amor invadiu as redes sociais recentemente, mas não saiu ileso. Enquanto muitos elogiam seu charme moderno e trendy, outros, como a jornalista Christiane Pelajo, bisneta da criadora do brigadeiro, preferem defender o clássico brasileiro.
Afinal, o brigadeiro não é apenas um doce; ele é uma peça da história do país. Criado por Heloísa Nabuco de Oliveira em 1945, o brigadeiro nasceu como homenagem ao candidato à Presidência Eduardo Gomes. Hoje, mais de 80 anos depois, continua sendo amado pelo Brasil sem precisar de filtros ou ring lights – algo que o morango do amor ainda precisa provar.
Em um vídeo recente, o humorista Fábio Porchat chamou o novo doce de "morango do ódio", destacando o contraste com o brigadeiro. Christiane Pelajo concordou plenamente: "Obrigada, vovozinha. O Brasil te ama!". Sua mensagem foi clara: enquanto o morango do amor é uma tendência passageira, o brigadeiro é atemporal, representando a autenticidade e o coração brasileiro.
Essa discussão transcende o gosto pessoal; é sobre como valorizamos nossas raízes em um mundo cheio de tendências. Enquanto os doces modernos tentam conquistar corações com promessas de amor e modernidade, o brigadeiro continua firme, lembrando-nos de que às vezes, o melhor está no que já conhecemos.