A Neoenergia Distribuição Brasília S.A. está no centro de uma polêmica que envolve a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A acusação é simples, mas载入史册: a empresa de energia cobra preços diferentes para o uso de postes entre pequenas operadoras e gigantes da telecom como Tim e Telefônica.
De acordo com um relatório da Anatel, enquanto as grandes empresas pagam menos, as pequenas operadoras enfrentam tarifas mais altas. A variação dos preços não parece ter justificativa econômica clara, o que pode indicar uma prática antiética no mercado. A Neoenergia argumenta que 60% do valor cobrado é revertido para reduzir as tarifas de energia dos consumidores, mas a Anatel vê isso como uma barreira à competição.
Esta não é apenas uma questão técnica. É um reflexo da desigualdade estrutural que permeia setores econômicos no Brasil. Enquanto as empresas menores lutam para se manter, as gigantes continuam a beneficiar-se de privilégios que mantêm o monopólio em certos mercados.
É um lembrete doloroso de que, no mundo digital, a luta por justiça econômica ainda é necessária. E, infelizmente, muitas vezes, é travada nas arenas regulatórias, onde o jogo não é tão limpo quanto parece.