Em um momento que prometia ser de celebração, Neymar encerrou sua participação pelo Santos com uma cena tensa que extrapolou os limites do futebol. O atacante, após a derrota do Santos para o Internacional na Vila Belmiro, teve uma discussão acalorada com um torcedor que não guardou silêncio diante de seu desempenho.
Neymar admitiu ter perdido a cabeça e respondeu às ofensas lançadas pelo fanático. Em suas redes sociais, ele justificou sua reação: "No calor da emoção é difícil controlar os sentimentos quando você é ofendido de forma injusta...". Ainda assim, o jogador deixou claro que não compactua com o abuso: "O que ele não pode fazer é me ofender do jeito que me ofendeu. Falar que eu sou mercenário junto a meu pai, falar da minha família, amigos... Desculpa, mas é difícil controlar."
A discussão só terminou com a intervenção do goleiro João Paulo, que separou Neymar das arquibancadas. Enquanto isso, o torcedor, em redes sociais, pediu desculpas ao jogador e ao elenco, mas também fez um apelo: "Pedimos para que os jogadores tenham mais raça."
Essa cena reflete um dilema familiar no Brasil: a pressão sobre os ídolos. Enquanto os fãs clamam por resultados, os atletas lidam com o peso da expectativa. Neymar, em especial, carrega a responsabilidade de ser não apenas um jogador, mas também um símbolo de paixão e luta pelo clube que ama.