Depois de uma longa jornada, a segunda temporada de Sandman, produzida pela Netflix, finalmente chegou ao seu conclusão. Os dois volumes que compõem esta temporada já estão disponíveis, e embora ainda reste um capítulo suplementar focado nas aventuras da Morte, é inegável que Morpheus, o Sonho, encerrou sua saga.
No volume 2, lançado no dia 24 de julho, acompanhamos as consequências do ato impensável cometido por Morpheus. Forçado a derramar o sangue de sua própria família, ele enfrentou um destino trágico, mas não sem deixar sementes de esperança. Nesse caminho, o personagem sofreu uma transformação significativa: desde seu início como um ser egoísta e vingativo, Morpheus evoluiu para alguém capaz de amar e compadecer.
Um dos momentos chave dessa jornada foi no capítulo 6 da temporada 1, pertencente ao volume 1. Lá, Morpheus concedeu a Orfeu seu maior desejo: morrer para se unir à sua amada. Essa decisão marcou o ápice de sua evolução e selou seu destino final.
Mas o Sonho não termina aqui. Quem assume o posto de Morpheus é Daniel, um bebê que nasceu durante os eventos da primeira temporada. Apesar das adversidades, incluindo um ato de Loki que o privou de sua humanidade, Daniel emerge como o novo Sonho, pronto para assumir seu papel. Ele é protegido por sua família e pelos amigos de Morpheus, que buscam ajudá-lo a se adaptar.
A série fecha com um funeral grandioso para Morpheus, cuja morte é lamentada por muitos, inclusive figuras icônicas como Hob Gadling e Johanna Constantine. Mesmo Destruição, que sempre esteve distante, não consegue esconder sua tristeza.
Enquanto Sandman chega ao fim, a pergunta que fica é: será que Daniel está à altura do desafio? Sua jornada para se tornar o novo Sonho promete ser longa e cheia de desafios, mas ele tem a bênção de sua família e o legado de Morpheus para guiá-lo.
