OpenAI abre portal para a era da IA no Ártico

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Em um movimento que mistura ousadia tecnológica e geografia fria, a OpenAI anunciou o lançamento de um ambicioso projeto no coração do Ártico norueguês. A empresa, conhecida por revolucionar a inteligência artificial com seu ChatGPT, está construindo um cluster de computação de impressionantes 100.000 GPUs na localidade de Kvandal, perto da cidade de Narvik, na Noruega.


A iniciativa, batizada de Stargate Norway, é fruto de uma parceria com a empresa britânica Nscale e o magnata norueguês Aker ASA. O objetivo é oferecer 230 megawatts de capacidade computacional inicial, com potencial para expandir ainda mais no futuro. Para quem não está familiarizado, isso equivale a um poder de processamento suficiente para alimentar cerca de 10.500 GPUs de última geração da NVIDIA.


Localizado em um dos lugares mais isolados da Europa, o centro de dados contará com fontes de energia limpa: hidroeletricidade local. Além disso, o calor gerado pelo sistema de refrigeração líquida será reaproveitado para fornecer aquecimento à população local, demonstrando uma clara preocupação com a sustentabilidade.


Para alcançar essa escala, a OpenAI e suas parceiras estão investindo aproximadamente $1 bilhão no projeto. O CEO da empresa, Sam Altman, destacou que a expansão é essencial para garantir que a IA alcance seu potencial em benefício de todos os europeus, desde desenvolvedores até cientistas.


Esta não é a primeira incursão da OpenAI na Europa. Recentemente, anunciou um projeto semelhante nos Emirados Árabes Unidos, com planos para construir outro gigantesco cluster de computação em Abu Dhabi. Além disso, já fechou acordos com empresas como a Oracle para ampliar ainda mais sua rede global.


No Brasil, onde a IA também está ganhando força, é interessante observar como projetos como estes podem inspirar inovações locais. Enquanto o país ainda luta para consolidar uma agenda tecnológica robusta, iniciativas como a da OpenAI nos lembram do quanto ainda podemos avançar.

Maria Oliveira

Maria Oliveira

Enquanto a OpenAI constrói portas para o futuro na Noruega, fica a pergunta: será que estamos preparados para pisar nelas?

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