Presidente da CBF e deputada federal são alvos de operação por compra de votos em Roraima

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A Polícia Federal realizou uma operação que envolveu o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, a deputada federal Helena da Asatur e seu marido, Renildo Lima. A ação investiga suspeitas de compra de votos nas eleições municipais de 2024 em Roraima.


Samir Xaud, que é médico e filho de Zeca Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol há mais de quatro décadas, tornou-se o presidente mais jovem da CBF aos 41 anos. Ele negou qualquer relação da entidade com a operação e afirmou que não é o centro das investigações.


Helena da Asatur, do MDB, declarou R$ 10 milhões em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022. Sua empresa, a Asatur, é uma das mais tradicionais de transportes no estado, com serviços em todo o território roraimense.


Renildo Lima, empresário do transporte e aviação, foi preso em setembro de 2024 com R$ 500 mil. A operação, batizada de 'Caixa Preta', também alvoou o superintendente do Dnit em Roraima, Igo Brasil.


A Justiça bloqueou R$ 10 milhões nas contas dos investigados, e os agentes da PF estiveram na sede da CBF no Rio de Janeiro. A operação vem à tona num momento em que o futebol brasileiro é centro de polêmicas e escândalos.

Maria Oliveira

Maria Oliveira

Num país onde a política e o esporte se entrelaçam com frequência, não é surpreendente que um presidente da CBF esteja envolvido em uma operação policial. O caso leva à reflexão sobre como a corrupção se insinua em todos os setores, inclusive no futebol, transformando-o num campo de batalha entre ética e interesses pessoais.

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