Às vésperas de um show de despedida, Ozzy Osbourne, o ícone do rock, partiu aos 76 anos. Sua morte deixou o mundo da música em luto, mas sua história é um testemunho de resiliência e luta contra as doenças. Desde seu diagnóstico com a doença de Parkinson, em 2019, Ozzy enfrentou desafios físicos e emocionais, adaptando-se à nova realidade.
O cantor, que foi líder da banda Black Sabbath e um dos maiores nomes do rock mundial, já havia falado publicamente sobre suas batalhas com álcool, drogas e problemas de saúde. Em fevereiro deste ano, ele admitiu não conseguir mais andar devido às complicações físicas, mas mantinha uma visão positiva da vida: 'Apesar de todas as minhas reclamações, ainda estou vivo'.
A doença de Parkinson, que afeta o sistema nervoso e causa tremores e movimentos lentos, foi descoberta após uma série de internações e cirurgias. Ozzy sofreu quedas graves, como a de um quadriciclo em 2003, que resultaram em lesões na coluna e necessitaram de múltiplas intervenções cirúrgicas.
Sua esposa, Sharon Osbourne, descreveu os desafios finais: 'O Parkinson agravou ainda mais a situação de suas pernas'. Apesar disso, Ozzy continuou a se apresentar, contando com a ajuda de um preparador físico e vocal para cumprir sua agenda.
Ozzy Osbourne era não apenas um cantor, mas uma figura emblemática da contracultura e do rock. Sua jornada, marcada por altos e baixos, é um lembrete de que a luta contra as doenças é algo que transcende o físico - é também uma prova de espírito e determinação.