Pokémon precisa de um reboot: por que a franquia está cansada e o que esperar da geração 10

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Em um ano que marca o 30º aniversário da franquia Pokémon, é inevitável se perguntar: onde estamos? Afinal, 30 anos são muitos para uma série que começou com um jogo simples e revolucionário. Para muitos fãs, incluindo aqueles de minha geração, a nostalgia é inevitável. No entanto, o que era uma fonte de magia antigamente se tornou algo cansativo e superado pelo tempo.


A verdadeira questão aqui não é simplesmente amar ou odiar os jogos atuais; trata-se de reconhecer que a franquia caiu em um ciclo vicioso. Cada nova geração traz novos Pokémon, mas também mantém todos os antigos, forçando os desenvolvedores a se repetirem e diluir o impacto de cada título. É hora de um reboot, algo que resgate o espírito original da série sem sucumbir ao peso da nostalgia.


A geração 10 é o momento perfeito para isso. Com a celebração do 30º aniversário, os fãs esperam algo revolucionário – e não podemos culpá-los por isso. Afinal, a série sempre foi sinônimo de inovação, desde os dias da Game Boy até os jogos de mundo aberto no Switch.


Mas para que isso aconteça, é necessário correr riscos. Um reboot total, com um roster completamente novo e um número menor de Pokémon, poderia ser a chave para revitalizar a franquia. Isso não significa descartar o passado; mas sim aprender com ele e olhar para o futuro sem carregar todo o peso do presente.


Afinal, ninguém quer ver Pikachu se tornando obsoleto ou os jogos caindo no tédio da mesmidade. Queremos sentimentos de aventura renovada, amizades que valham a pena e um mundo cheio de mistérios para explorar. Com sorte, a geração 10 será isso – e talvez até mais.

Ana Paula Costa

Ana Paula Costa

Afinal, se Pikachu tivesse dezenas de evoluções, você estaria jogando Pokémon hoje?

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