Em um caso que ecoou pelo mundo, o ex-policial Adam Coy foi condenado a uma pena de 15 anos a vida por assassinar Andre Hill, um homem negro que segurava apenas um celular e as chaves de seu carro. O incidente ocorreu em dezembro de 2020, num momento em que os Estados Unidos estavam ainda abalados pelas mortes violentas de negros à mão de policiais.
Coy afirmou ao júri que agiu em autodefesa, afirmando que pensava que Hill estava armado com uma revólver prateada. No entanto, as filmagens das câmeras corporais dos policiais mostraram que Hill obedecia às ordens e não representava nenhuma ameaça. Mesmo diante dessas evidências, Coy declarou que se mantém convencido de sua justificação.
Enquanto isso, o impacto da morte de Hill foi sentenciado em depoimentos emocionais de sua família. Sua irmã descreveu-o como um homem gentil que nunca conhecera um estranho, e seus netos o apelidaram de 'Pai Grande'. Esses relatos humanizam a vítima, destacando a perda irreparável que a violência policial causou.
Após o assassinato, Coy foi demitido e teve uma longa história de queixas de cidadãos,大多 das quais foram arquivadas como infundadas. A cidade de Columbus chegou a um acordo de US$10 milhões com a família de Hill e implementou uma nova lei exigindo que os policiais prestem socorro imediato a suspeitos feridos.
Enquanto o caso de Hill ganha repercussão, ele serve como lembrete doloroso da necessidade de reformas no sistema policial para evitar mais tragédias. Ainda que Coy planeje recorrer da sentença, a Justiça, por fim, parece ter dado um passo em direção à reparação.