Em um cenário onde as motos se transformaram em mais do que meio de transporte, mas sim em símbolo de liberdade e mobilidade, o Brasil está assistindo a uma revolução silenciosa no mercado de duas rodas. De acordo com um recente estudo da Omni&Co, empresa especializada em soluções financeiras para os públicos C, D e E, as mulheres representam quase 30% dos compradores de motocicletas no país.
Essa presença feminina significativa não é apenas um número; ela retrata uma mudança cultural profunda. As mulheres estão cada vez mais investindo em motos como ferramenta de trabalho e facilitadora do dia a dia, rompendo barreiras sociais e econômicas. "Vemos muitas mulheres apostando nas motos", afirma Heverton Peixoto, CEO da Omni&Co, destacando o papel das mulheres na economia informal e formal.
Além disso, os jovens também estão no centro dessa revolução. Com 30,4% dos compradores tendo idade até 25 anos, essa geração está transformando o mercado de motos em um espaço mais diversificado e acessível. A categoria etária que segue próxima é a de 25-35 anos (25,6%), seguida por 15,2% dos compradores entre 35 e 45 anos.
Os dados também revelam um perfil educacional predominante: 74% dos compradores possuem Ensino Fundamental completo. Isso reflete a realidade brasileira, onde a moto often serves como uma alternativa viável para quem busca mobilidade sem necessariamente precisar de um carro.
Em um país marcado por desafios econômicos, a ascenção das mulheres e dos jovens no mercado de motos é mais do que uma tendência; é um reflexo da transformação social em curso. Afinal, como diria alguém sábio: "A moto não é apenas um veículo; ela é a liberdade rodando."