A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) marca o início de um novo momento na política brasileira. Enquanto a esquerda se prepara para as eleições de 2025, a direita enfrenta divisões internas na disputa pelo legado político do ex-presidente.
Antes da prisão, previa-se que Bolsonaro fosse detido após o julgamento no STF. Agora, a situação mudou. O PL avalia que a medida inicialmente fortalecerá os nomes mais próximos do ex-presidente, como seus filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro, e sua mulher Michelle.
Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União-GO) são pressionados a radicalizar o discurso para evitar serem abandonados pelos bolsonaristas. A ausência precoce de Bolsonaro na articulação política pode gerar mais confusões, já que ele era visto como mediador no PL.
Enquanto isso, Romeu Zema (Novo-MG) foi o único governador a mencionar Alexandre de Moraes. Em um tweet polêmico, ele descreveu a situação como "mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF" e expressou solidariedade ao presidente.
Agora, os olhos estão voltados para o dia 7 de Setembro. A posição dos governadores será crucial para definir quem herde os votos de Bolsonaro. Enquanto isso, a democracia brasileira assiste a mais um capítulo da saga política que envolve o ex-presidente e seus aliados.