A Violência que não cabia no Elevador

Imagem principal da notícia: A Violência que não cabia no Elevador

Em um bairro tranquilo de Natal, a calmaria foi quebrada por uma cena chocante. Juliana Garcia, uma mulher de 35 anos, teve sua vida marcada para sempre após ser agredida brutalmente dentro de um elevador. O ex-jogador Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, não apenas a atingiu mais de 60 vezes, como também jogou seu celular na piscina, em uma sequência de ataques que durou pouco mais de 36 segundos.


Juliana, que passou por uma cirurgia de reconstrução facial bem-sucedida no Hospital Universitário Onofre Lopes, voltará para casa com recomendações médicas e uma equipe multidisciplinar para auxiliá-la. Mas o trauma fica. Em seu relato, ela revela que essa não foi a primeira vez que sofreu violência por parte de Igor. Celulares quebrados, ameaças e agressões físicas se tornaram um padrão em sua relação.


Enquanto isso, o agressor foi preso após ser contido por moradores do condomínio. O vídeo da agressão, captado pelo sistema de segurança, revela a crueldade de um ataque que durou segundos, mas marcou para sempre.


Este caso não é isolado. É mais uma vítima de violência doméstica que tenta reconstruir sua vida após ser ferida no espaço onde deveria se sentir segura. Juliana é a prova de que as cicatrizes, tanto físicas quanto emocionais, jamais desaparecem completamente.

Bruno Lima

Bruno Lima

A violência doméstica não escolhe vítimas nem circunstâncias. Ela surge como um monstro invisível, escondido nas entrelinhas de uma relação que, em algum momento, perdeu o rumo. Juliana é mais uma vítima que tenta erguer-se das cinzas, mas lembre-se: a verdadeira mudança começa quando reconhecemos que não estamos sozinhos nessa batalha.

Ver mais postagens do autor →
← Post anterior Próximo post →