Os muros do Parque São Jorge, sede do Corinthians, amanheceram pichados nesta quarta-feira (23/7), com mensagens de protesto direcionadas ao atacante Memphis Depay. As inscrições afirmavam que o holandês 'de ídolo não tem nada', em referência às críticas recentes sobre seu desempenho no campo.
Mais do que simples reprovação, a ação dos torcedores parece indicar uma frustração coletiva com a performance do jogador e sua postura dentro e fora de campo. Em um clássico contra o São Paulo, Memphis foi substituído no intervalo e sequer retornou ao banco de reservas para o segundo tempo, o que não fez muito bem à torcida.
Enquanto isso, o presidente afastado Augusto Melo também não escapou das pichações. Um imóvel ligado a ele foi vandalizado pouco tempo após a Justiça aceitá-lo como réu em um processo criminal relacionado ao patrocínio da VaideBet. As mensagens pintadas na fachada do prédio eram claras: 'Augusto ladrão, bens adquiridos com grana do Corinthians'.
É interessante notar que, em meio a um cenário de insatisfação generalizada, tanto jogadores quanto dirigentes são alvos de reprovação. Mas será que essas pichações resolverão algo? Ou não passam de atos simbólicos, expressando mais raiva do que uma solução real para os problemas?
