Revolução no diagnóstico do Alzheimer: entenda as novas diretrizes

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A Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC 2025) trouxe à tona um avanço significativo na luta contra a doença: diretrizes inovadoras para o diagnóstico precoce e tratamento de pacientes com demência. O uso de exames de sangue, apontado como método revolucionário, promete transformar o cenário atual.


Os biomarcadores sanguíneos, substâncias detectáveis no sangue que indicam doenças, têm se tornado cada vez mais relevantes. Para Maria Carrillo, diretora científica da Associação, a análise do sangue é menos invasiva e mais acessível em comparação a métodos tradicionais como a coleta de líquido cefalorraquidiano ou a tomografia por emissão de pósitrons (PET).


'Pessoas saudáveis são produto de suas comunidades' – essa é a filosofia de Carrillo, que reforça a importância da atenção primária na promoção da longevidade ativa. Em um momento decisivo na luta contra o Alzheimer, as novas diretrizes buscam oferecer diagnósticos mais rápidos e acessíveis.


Para pacientes com declínio cognitivo, os testes de plasma para tau fosforilada (p-tau) e beta-amiloide (Aβ) se tornam ferramentas essenciais de triagem. Entretanto, a supervisão de um especialista é indispensável para garantir o correto diagnóstico.

João Silva

João Silva

Enquanto os médicos comemoram essa revolução na medicina, lembramos que o Alzheimer ainda é uma doença sem cura definitiva. Mas, com avanços como esses, talvez possamos pelo menos vencer a batalha contra o diagnóstico tardio.

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