Rivian entrou com um processo federal no estado de Ohio para poder vender seus veículos elétricos diretamente aos consumidores. A empresa está enfrentando resistência da associação de concessionárias automobilísticas locais, que argumentam que a venda direta fere leis estaduais protetivas do setor.
Acompanhando os passos de empresas como a Tesla, Rivian busca desbancar um sistema que, desde 2014, dificulta a entrada de fabricantes independentes no mercado. Enquanto isso, consumidores de Ohio precisam comprar os veículos em estados onde a venda direta é permitida e depois receber os carros por meio de transportadoras.
Em seu processo, Rivian acusa a administração estadual de reduzir a concorrência, aumentar os custos e privar os consumidores de escolhas mais convenientes. A empresa argumenta que o modelo atual é arcaico e contrário aos princípios de livre mercado.
Essa disputa reflete um dilema maior: a resistência do setor automobilístico tradicional frente à inovação disruptiva. Enquanto Tesla já consegue vender diretamente no estado desde 2013, Rivian e outras empresas emergentes como Lucid Motors enfrentam obstáculos legais.
Enquanto isso, a indústria da tecnologia mobiliza: Amazon nega rumores sobre o fechamento de seu estúdio de podcasts Wondery, enquanto Foxconn vende uma fábrica que já pertenceu à GM — mais um sinal dos tempos em que as antigas certezas do setor automobilístico estão mudando.
