Sabe aqueles games que parecem vir de um universo paralelo? Pois é, The Legend of Zelda é exatamente isso. Cada jogo se passa em uma época ou versão diferente de Hyrule, com novos Links, Zeldas e Ganons brigando pelo destino do reino. É tanta mudança que dá até para enjoar de tentar acompanhar.
Os fãs, no entanto, sempre foram persistentes. Eles se dedicaram a decifrar esse quebra-cabeça gigantesco, criando teorias e cronologias complicadas. Até que Nintendo resolveu oficializar tudo com o livro The Legend of Zelda: Hyrule Historiabook. Mas, é claro, não podia ser tão simples assim...
Novos jogos, novas confusões
Desde a publicação do livro, saíram mais jogos que precisam encontrar seu lugar nessa cronologia. E é aqui que as coisas se complicam ainda mais. Existem três timelines principais: a Cronologia da Criança, a da Adulta e a do Herói Caído. Tudo isso começou com Ocarina of Time, aquele jogo que revolucionou o gênero.
Para quem não está familiarizado, Ocarina of Time é o ponto de virada. Ele introduz a viagem no tempo e divide o universo de Zelda em três caminhos possíveis:
- Cronologia da Criança: Link derrota Ganon, volta ao passado como criança e avisa Zelda sobre o mal que vem aí.
- Cronologia da Adulta: Link não impede Ganon, simplesmente some e deixa o vilão assumir Hyrule.
- Cronologia do Herói Caído: Ganon vence e consegue os Triforce, mas é aprisionado pelos habitantes de Hyrule.
Para completar, temos os últimos jogos da franquia: Breath of the Wild, Tears of the Kingdom e as precuelas Hyrule Warriors. Acontece que Nintendo voltou a ser ambígua sobre onde esses títulos se encaixam. Em uma entrevista, os produtores disseram que tudo "depende da imaginação do jogador". Palavras sábias para quem gosta de teorias.
Conclusão:
Enfim, se você é um fã que odeia confusão, pode optar por ignorar os spin-offs e jogar os games na ordem cronológica clássica. Se preferir mergulhar no mistério, prepare-se para noites de insônia tentando alinhar as datas e eventos. Ah, Nintendo, você sabe como nos manter ocupados...
