A Violência Real de 'The Pitt': O Show Que Não Mede Palavras

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'The Pitt' pode ser um dos shows mais violentos da TV, mas sua violência não é gratuita. Em seus 15 episódios, o espectador assiste a cenas de paradas cardíacas, abortamentos médicos e até um paciente vestido de palhaço tendo seu braço perfurado com uma drill. Outro episódio inclui um paciente com uma garfo no nariz e uma influencer internada após intoxicação por uma pomada facial tóxica.


Apesar da brutalidade, tudo é retratado com precisão e autenticidade. A equipe de maquiagem e efeitos especiais, liderada por Myriam Arougheti, mergulhou fundo em pesquisa para garantir que cada ferimento parecesse real. Ela utilizou vídeos de procedimentos médicos reais para inspirar as cenas do show.


Para o episódio 10, intitulado '4:00 PM – 5:00 PM', um paciente chamado Teddy é admitido após sofrer queimaduras de terceiro grau em um explosão. A equipe teve que criar efeitos visuais inovadores para retratar as queimaduras, experimentando cores como rosa, branco e amarelo, ao invés dos tons mais comuns de carvão e fuligem.


Em outro momento, no episódio '9:00 A.M', a equipe realiza um toracotomia de emergência após um paciente apresentar uma faca crida no coração. Arougheti admitiu que essa foi uma das maiores desafios técnicos da produção, exigindo que o efeito visual parecesse exatamente com um coração batendo.


A equipe usou fotos dos atores e detalhou cada procedimento cirúrgico antecipadamente. Eles até criaram gráficos para garantir que todos os ferimentos fossem consistentes e realistas, desde a colocação de cateteres até o tratamento de feridas.


Apesar da complexidade, a equipe conseguiu criar um mundo visualmente impressionante, onde cada detalhe é crucial para manter acredibilidade. Arougheti revelou que até médicos reais foram enganados por sua autenticidade.

Rafael Pereira

Rafael Pereira

É fascinante como 'The Pitt' prova que a violência na TV pode ser não só realista, mas também uma arte. Cada ferimento, cada procedimento cirúrgico é um testemunho da obsessão creativa por detalhes. No final, o show nos lembra de algo essencial: às vezes, a melhor forma de contar histórias é mergulhando de cabeça na loucura e na dor humana.

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