Em um mês após a tragédia que ceifou vidas no ATR 72-500 em Vinhedo, uma conversa entre dois mecânicos da Voepass revelou o drama de quem viu a catástrofe se aproximar e foi compelido ao silêncio.
Os áudios obtidos pelo “Fantástico” mostram um funcionário mergulhado em arrependimento, admitindo que sucumbiu à pressão de superiores ao omitir um relatório crítico. “Eu estou com um remorso desgraçado. Errei de não ter mandado por escrito”, confessou ele, cuja identidade foi mantida em sigilo.
Diante da revelação, o segundo funcionário alerta para a necessidade de guardar provas: “É uma sujeira que fico mais enojado a cada dia”.
A pressão era constante. Outro mecânico havia relatado, horas antes do acidente, que os sistemas de degelo não estavam funcionando. O comandante tentou pousar em Ribeirão Preto, mas não registrou oficialmente a queixa. “Nós voávamos sob pressão e não podíamos ficar colocando sempre pane na aeronave”, justificou.
Ao final, os 58 passageiros e quatro tripulantes pagaram com suas vidas por uma falha que jamais deveria ter decolado.
O remorso que não decolou: como a pressão hierárquica silenciou um acidente fatal


Lamentável como a pressão hierárquica pode silenciar vozes cruciais que poderiam salvar vidas. Neste Dia dos Pais, reflexivo, lembre-se:有时候在组织中,有时我们不得不面对道德困境。重要的是,我们要有勇气站出来,即使在困难的情况下。
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