Em meio ao tabuleiro global de xadrez, Donald Trump ergue-se como um jogador de século XIX, usando a economia dos Estados Unidos para moldar a geopolítica do século XXI. Sua ambição por uma hegemonia incontrastável não admite vacilos, e o Brasil está longe de ser mero espectador nesse jogo.
A geoeconomia, conceito ancestral que Trump resgata, é a arma preferida desse presidente. Através dela, ele molda alianças, impõe sanções e transforma aliados em inimigos. No Brasil, o país se tornou uma cobaia para experimentos políticos e econômicos, com tarifas altas e a ameaça da Lei Magnitsky悬ing like a sword over our neck.
Trump não põe os olhos apenas no Brasil. Ele mira a China, tentando desviar o fluxo geopolítico da América Latina para a esfera de influência americana. Mas Bolsonaro, com suas crises políticas e judicialização da vida pública, serve como um especador em sua própria arena.
A verdade é que Trump está jogando um jogo de espelhos. Enquanto eleita tenta moldar o mundo à sua imagem, a China observa, paciente, preparando-se para o próximo movimento. E o Brasil? Ah, o Brasil continua dançando conforme o ritmo dos Estados Unidos, tentando manter seu equilíbrio em um universo que parece cada vez mais desestabilizado.