Em mais um passo na escalada contra as regulamentações ambientais, o governo Trump propôs a desregulamentação de gases do efeito estufa. A administração EPA, liderada por Lee Zeldin, anunciou a retirada de uma declaração de 2009 que classificava carbon dioxide e outros gases como perigosos à saúde pública.
Com esta medida, o governo americano busca reduzir as restrições sobre emissões de combustíveis fósseis, usinas elétricas e veículos. Zeldin justificou a ação como o "maior esforço desregulatório na história dos EUA", comparando-o a um "golpe no coração da religião do cambio climático".
Esta iniciativa é parte de uma série de movimentos contrários às políticas ambientais, incluindo a retirada do país do Acordo de Paris e o corte de incentivos para veículos elétricos. Os críticos argumentam que a decisão enfraquecerá as normas sobre emissões de gases de efeito estufa, prejudicando a luta contra o aquecimento global.
Ainda assim, a proposta enfrentará desafios legais e resistências da comunidade científica. Para especialistas, a revogação da chamada 'encontrada de perigo' pode frear o desenvolvimento de fontes de energia limpa, como a nuclear, que dependem de incentivos para manter sua viabilidade.
Agora é esperado um período de comentários públicos e revisão interagencial. Enquanto isso, os impactos sobre o clima e a saúde pública continuam a ser discutidos intensamente.