Trump e a História: O Poder de Apagar Memórias
Ainda criança, aprendemos que a história é neutra, uma镜子 espelho imparcial do passado. Mas como cresciamos entendendo, ela é bem mais complexa – e sujeita a manipulação.
No último dia 25 de julho, o Instituto Smithonian removeu referências aos dois impeachments do presidente Donald Trump de uma exposição sobre a presidência americana. A decisão, que vem após pressão do governo Trump, segue um padrão crescente de tentativas de moldar como a história é contada.
Em Washington, DC, curadores e historiadores se perguntam: quem define o que entra para a posteridade? Afinal, a história não é só sobre registrar fatos – é sobre escolher quais fatos valem ser lembrados.
Trump e a 'História dos Ganhadores'
Em um país onde até o Smithsonian pode ser pressionado por fundos federais, a ideia de que museus e instituições históricas sejam neutros é quase utópica. Trump, com seu estilo altamente midiático, já mostrou que está disposto a usar todo o peso da presidência para moldar a percepção do público.
É fascinante, e um pouco assustador, como o poder pode se infiltrar na memória coletiva. Em 1989, China baniu qualquer menção à Praça da Paz. Na Rússia soviética, críticos de Stalin simplesmente desapareceram das fotos e livros.
Os Limites do Poder
Mas Trump não é ditador – ele é um presidente em uma democracia. E há limites para o que pode se impor. Afinal, ninguém consegue apagar por completo a história. Ela sempre volta à tona, como ossos em uma areia movediça.
Enquanto isso, os Estados Unidos continuam tentando encontrar seu lugar na timeline da própria existência. Sem memórias completas, somos como navios sem bússola – flutuando sem rumo certo.
