Em uma notícia que mistura negócio e política, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou recentemente que a TSMC, uma das maiores fabricantes de chips do mundo, está investindo impressionantes US$ 300 bilhões em Arizona. Isso inclui a construção da maior fábrica de semicondutores do mundo no estado americano.
A empresa havia inicialmente estimado gastos de apenas US$ 12 bilhões para o projeto, mas ao longo dos últimos cinco anos, os planos foram expandidos significativamente. Hoje, a fábrica inclui seis unidades fabris de wafers, dois complexos de封装 avançados e um centro de pesquisa e desenvolvimento.
É interessante notar que, apesar desse investimento colossal, a TSMC ainda não demonstrou intenção de produzir chips de processamento 3nm fora da Taiwan. Isso lança uma luz sobre a complexidade da indústria de semicondutores e as estratégias geopolíticas envolvidas.
Enquanto isso, rumores circulam sobre concessões que Trump teria pedido à TSMC em troca de reduções tarifárias. Segundo relatos não confirmados, o presidente americano pediria US$ 400 bilhões a mais em investimentos nos EUA e uma participação de 49% na Intel, empresa norte-americana em crise.
A situação atualiza um tema recorrente: a geopolítica da tecnologia. Chips são fundamentais para inúmeras indústrias, e sua produção é estratégica. Com a crescente dependência global de semicondutores, países como os EUA buscam fortalecer sua posição no mercado, enquanto empresas como a TSMC navegam entre pressões políticas e estratégias comerciais.
É um lembrete de que, em um mundo interconectado, investimentos bilionários não são apenas sobre negócios – mas também sobre influência política e segurança nacional.