A segunda temporada de Wandinha trouxe um cocktail de nostalgia e inovação, mergulhando os fãs em uma trama cheia de reviravoltas. Ao retornar à escola Nunca Mais, a protagonista descobre que as visões psíquicas que marcaram sua primeira temporada não foram coisa do passado. Pelo contrário: elas são apenas o prelúdio de um conflito ainda maior.
Enid, a lobisomem amiga de Wandinha, surge como uma personagem central nesta jornada. Sua morte prevista nas visões da protagonista não é algo que se possa ignorar. Com isso, começamos a questionar: será Enid o sacrifício necessário para salvar todos? Ou talvez seja apenas mais um pano de fundo para os experimentos macabros do vilão?
O programa LOIS, que promete integrar excluídos à sociedade, parece ser a cereja do bolo. Trata-se de algo que lembra as teorias conspiratórias mais dark: um projeto governamental para controlar e manipular os marginalizados. É impressionante como a série consegue refletir tantos problemas da nossa realidade brasileira – e não só!
E lá está o aviário, aquele personagem misterioso que já dava arrepios na primeira temporada. Descobrir que ele é Judi Stonehurst, filha de Augustus, eleva os padrões da trama. Ela não apenas herda o legado do pai, como também revela ser a maior inovadora dos experimentos. É fascinante ver como a vingança pessoal pode se misturar à ambição científica.
Os últimos minutos do quarto episódio são de arrepiar os ossos. Tio Chico, com seu humor peculiar, acaba libertando os prisioneiros e ressuscitando Tyler – aquele vilão que dava medo na temporada passada. E o que dizer da cena em que Slurp come o cérebro de Augustus? É como se a própria série estivesse se devorando, num gesto de autopreservação.
Wandinha volta do coma no final, prometendo mais um semestre repleto de perguntas. Quem é Ophelia Adams? Qual será o destino de Tyler? E o que farão com os excluídos expurgados do programa LOIS?
A série não apenas entretém; ela desafia. Fazemos conjeturas, teorizamos e, no final das contas, percebemos que aterrorizante é a realidade que inspira tamanha ficção.