Quase um ano após o trágico acidente que ceifou a vida de 62 pessoas, um novo relato surge para lembrar aqueles que foram negligenciados no momento que antecedeu a tragédia. O piloto do voo anterior ao desastre relatou uma falha crítiva no sistema de degelo do avião, um problema que deveria ter impedido a decolagem. No entanto, essa falha não foi registrada formalmente no technical log book, o diário de bordo técnico. Essa omissão é apenas mais uma peça em um quebra-cabeça que ainda não está totalmente resolvido.
De acordo com a testemunha, o comandante tentou acionar o sistema de degelo várias vezes, mas o dispositivo desligava sozinho. Apesar disso, o alerta foi ignorado pela equipe de manutenção em Ribeirão Preto, que autorizou os voos subsequentes sem registrar o problema formalmente. Essa negligência é um lembrete doloroso daqueles que morreram e das falhas que ainda persistem no setor aéreo brasileiro.
Para muitos, esse tipo de acidente é uma constante lembrança do quanto o descuido e a falta de transparência podem custar vidas. Enquanto isso, as autoridades continuam a investigar, tentando compreender como um erro que deveria ter sido evitado acabou por se tornar irreversível.
