Acordo entre EUA e UE redefine pauta comercial global

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Em um acordo inédito, os Estados Unidos e a União Europeia selaram uma parceria que redefine as tarifas comerciais bilaterais. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump após uma reunião com Ursula von der Leyen, presidenta da Comissão Europeia, em seu clube de golfe na Escócia.


Os termos do acordo incluem taxas de 15% sobre produtos europeus, compras de energia por US$ 750 bilhões e investimentos adicionais de US$ 600 bilhões em equipamentos militares americanos. Washington havia ameaçado impor 30% de tarifas caso não houvesse acordo.


Destaque-se que os produtos farmacêuticos foram excluídos da negociação, segundo Trump. A UE concordou em zerar taxas para produtos americanos, mas detalhes adicionais não foram divulgados.


"Acreditamos que estávamos lidando com algo complexo", declarou Trump, destacando que o acordo é "o maior já alcançado" graças ao mercado de 800 milhões de consumidores da UE. A reunião ocorreu no contexto de uma viagem pessoal de quatro dias do presidente à Escócia.


A visita inclui encontros com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, para discutir acordos bilaterais e conflitos globais como as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Von der Leyen deve fazer declarações no aeroporto após a reunião.

Carlos Souza

Carlos Souza

Enquanto os europeus celebram um novo acordo comercial, é impossível não se perguntar quais consequências isso terá para outros players globais, especialmente países em desenvolvimento como o Brasil. Trump, com sua visão de mundo empresarial, parece mais interessado em reforçar a posição dos EUA no tabuleiro internacional do que em promover uma relação equilibrada. No entanto, é inegável que acordos bilaterais desse porte movem montantes gigantescos e podem influenciar diretamente a economia global.

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