Em meio a um cenário já tensso, a AeroFlot, maior companhia aérea da Rússia, foi vítima de um ciberataque que resultou no cancelamento de mais de 60 voos e em problemas sérios em seus sistemas internos. Agressor declarado foi o grupo hacker Silent Crow, com apoio de hackers de Belarus, atuando em sintonia com a guerra na Ucrânia.
Os hackers afirmaram ter acesso a dados críticos da empresa, incluindo informações internas e até os dados pessoais de passageiros. A Trech Crunch teve acesso a screenshots que supostamente mostram como eles acessaram sistemas sensíveis da companhia.
Este ataque não é apenas um incidente isolado; ele reflete um padrão crescente de guerra cibernética sendo usada como arma no conflito entre Rússia e Ucrânia. E, no contexto brasileiro, lembra-nos da vulnerabilidade das empresas em um mundo cada vez mais interligado.
Enquanto a Rússia culpa os hackers por este ataque, é importante lembrar que ciberataques não respeitam fronteiras. No Brasil, recentemente vimos exemplos de como sistemas canônicos podem ser afetados, desde ataques a universidades até problemas em redes de energia.