Ao ser questionado sobre o impacto das novas tarifas dos EUA na economia brasileira, Geraldo Alckmin demonstrou uma clareza que raramente se vê em políticos de alto escalão. Em entrevista ao Mais Você, ele afirmou que o governo está 'praticamente pronto' para lançar um plano de amparo aos setores afetados, mas não hesitou em admitir que a situação é delicada e que a negociação com os Estados Unidos acaba de ganhar uma nova intensidade.
É impressionante como Alckmin consegue mesclar, em suas declarações, doses cavalares de otimismo e doses homeopáticas de realismo. Ele falou sobre a necessidade de 'preservar emprego e produção', o que soa bem em discursos, mas parece um desafio herculeano diante da tarifa de 50% impostas por Trump. Afinal, não estamos apenas falando de números; estamos falando de vidas que dependem desses setores, de famílias inteiras que podem ver suas fontes de renda comprometidas.
Alckmin também mencionou que algumas áreas foram 'poupadas' da tarifa, como o suco de laranja e alguns minerais. Isso é, no mínimo, irônico, considerando que essas indústrias já estavam enfrentando desafios antes mesmo do anúncio das novas taxas. Parece que o governo brasileiro está jogando um jogo de catadores: tentar minimizar os danos onde pode, mas sem jamais admitir publicamente que as coisas estão ruins.
É interessante notar que, além das negociações diplomáticas, empresas americanas estão recorrendo à Justiça para contestar a medida. Isso sugere que o próprio governo dos EUA pode estar enfrentando resistência interna em relação às tarifas. Será que Trump está mais interessado em impressionar sua base política do que em promover uma política econômica coerente? Talvez, mas isso é assunto para outro post.
Enquanto isso, o Brasil segue tentando manter a calma. O vice-presidente falou sobre a necessidade de 'não deixar a crise escalar' e de evitar que o dólar suba, afetando ainda mais a inflação. É uma posição prudente, mas não resolve o problema em si. Quanto tempo durará essa calma fingida? Até quando o governo conseguirá manter a produção e os empregos? A resposta depende muito da habilidade de Alckmin e sua equipe em levar adiante as negociações com os EUA.
Enfim, é um momento complexo para o Brasil. As tarifas dos EUA representam mais do que um problema econômico; são uma provocação política, um teste de resiliência nacional. Como diria um sábio: 'Quando o oponente te lança desafios, és forçado a mostrar tua verdadeira força ou fraqueza'. Que o Brasil saiba corresponder à altura.
Alckmin e o Tarifaço dos EUA: O Impacto Sobre a Economia Brasileira


Enquanto Alckmin promete e Trump ameaça, o povo brasileiro torce para que as negociações resultem em algo positivo. Afinal, estamos todos no barco
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