A partir do mês de agosto, os brasileiros terão mais um gasto a se preocupar: a conta de luz vai ficar mais cara. Com a bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o aumento será de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Essa decisão, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), está diretamente ligada à escassez de chuvas, que afeta a geração de energia hidrelétrica.
Uma crise hídrica invisível
A falta de chuvas não é apenas um problema climático; ela se transforma em um dilema econômico. As usinas hidrelétricas, que costumam ser a principal fonte de energia do país, estão operando abaixo de sua capacidade usual. Isso obriga o sistema elétrico brasileiro a recorrer a fontes mais caras, como as termelétricas, para suprir a demanda.
Do verdes para o vermelho
Até dezembro de 2024, tínhamos a bandeira tarifária verde, indicando que não havia acréscimos nas tarifas. No entanto, a redução das chuvas mudou esse cenário. Agora, com a bandeira vermelha patamar 2, o consumidor terá um novo custo adicional em sua fatura de energia.
Alerta para o consumo
A Aneel não apenas anunciou o aumento; ela também reforçou a necessidade de conscientização. 'A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo', alertou a agência reguladora.
Enquanto isso, o brasileiro se prepara para um novo desafio: ajustar seu orçamento diante de mais esse gasto. E, talvez, refletir sobre a relação entre consumo e preservação no país que ancora sua energia em fontes cada vez mais incertas.