Bebê de embrião congelado há 30 anos: um marco na medicina e no debate ético

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Em um marco histórico, Thaddeus Daniel Pierce nasceu em Ohio, Estados Unidos, a partir de um embrião congelado desde 1994. Este caso não apenas quebra recordes, mas também lança luz sobre questões éticas e emocionais ligadas à fertilização in vitro (FIV) e à adoção de embriões.


Uma jornada de mais de três décadas

O embrião que originou Thaddeus foi criado em 1994 para Linda Archerd, que participou de um tratamento de FIV. Ela teve uma filha a partir de outro embrião e congelou os outros três. Após seu divórcio, ela decidiu doar os embriões, escolhendo o casal Lindsey e Tim Pierce, que lutavam contra a infertilidade.


Contexto e estatísticas

A FIV é a técnica mais popular de reprodução assistida, responsável por 2% dos nascimentos nos Estados Unidos e 3,1% no Reino Unido em 2023. Para mulheres entre 40 e 44 anos, os percentuais são ainda maiores, destacando a relevância da tecnologia.


Desafios éticos e sociais

O caso de Thaddeus abre espaço para reflexões sobre a preservação da vida embrionária, as escolhas pessoais diante da infertilidade e o futuro da adoção de embriões. Ele também demonstra como a medicina está cada vez mais capaz de transcender os limites naturais da reprodução.

Camila Fernandes

Camila Fernandes

Este incrível marco na medicina nos faz questionar: até onde podemos ir em busca de vida? Enquanto celebramos a ciência, é importante refletir sobre os valores que guiam essas decisões. Afinal, a tecnologia não deve jamais substituir a humanidade.

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