Assistindo Big Brother Brasil, é inevitável notar que o jogo mudou. O que era uma competição cheia de estratégias e personalidades fortes, transformou-se em um palco de manipulação deslavada. Recentemente, a produção do reality fez algo que mexeu com os telespectadores: parece que estavam deliberadamente mantendo certas pessoas no jogo para manter a narrativa que querem. Isso não é apenas uma mudança de ritmo; é um ataque à própria essência do programa.
Quando você dá a alguém o poder de tirar a cabeça de um lar chefe de família que não consegue vencer por si só, algo está errado. É como se a produção estivesse jogando as regras para fora da janela, priorizando a dramaticidade em detrimento da justiça. E, infelizmente, isso não é uma decisão isolada – parece ser uma tendência recorrente.
Como espectador que acompanha o programa desde o início, começo a me perguntar se ainda vale a pena assistir. A magia inicial de ver pessoas lidando com desafios e_strategy sem interferências externas foi substituída por uma storyline que parece mais um roteiro pronto do que algo orgânico.
Afinal, o que aconteceu com o espírito competitivo puro do Big Brother? Será que a fórmula de sucesso encontrou seu limite? Ou estamos assistindo agora a uma versão diluída do que um dia foi um fenômeno da TV brasileira?