A sugestão do embaixador dos EUA para adiar a missão brasileira em negociações tarifárias abre um debate sobre a posição estratégica do Brasil no cenário global.
Em meio à crescente competição entre os Estados Unidos e a China, o país se vê compelido a equilibrar alianças e interesses econômicos, sem perder de vista seu próprio desenvolvimento. A diplomacia, nesse caso, parece ser um jogo de xadrez, onde cada movimento pode ter consequências imprevisíveis.
Enquanto o Brasil tenta consolidar sua posição como mediador em negociações internacionais, é inevitável questionar até que ponto nossas prioridades econômicas estão alinhadas com nossa identidade política.
Afinal, negociar tarifas não é apenas uma questão de números; é também uma expressão daquilo que queremos ser no mundo.