A guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos ganhou um novo capítulo com o tarifaço imposto por Trump, afetando significativamente setores estratégicos da economia brasileira. O governo federal, liderado por Lula, reage com medidas emergenciais para mitigar os impactos econômicos e preservar empregos.
Uma abordagem estratégica
Diante das novas tarifas que entraram em vigor na quarta-feira (6/8), o governo brasileiro avalia a concessão de créditos e a ampliação de compras governamentais. Além disso, estuda relançar um programa de manutenção de empregos, inspirado nos auxílios criados durante a pandemia.
A jogada das terras raras
Em meio à tensão comercial, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aponta que os estoques brasileiros de terras raras e minerais estratégicos podem ser usados como moeda de negociação com os EUA. Esses recursos são fundamentais para a produção de baterias elétricas e tecnologias de ponta.
Desafios e alívios
Enquanto o governo brasileiro luta para reduzir os impactos, algumas empresas já sentem os efeitos. Setores como carnes, café, máquinas e móveis enfrentam desafios significativos. Porém, produtos como aeronáuticos civis, suco de laranja e minério de ferro foram excluídos das tarifas.
A arte da diplomacia
Apesar da retórica hostil dos EUA, o Brasil mantém canais de diálogo abertos. Desde março, interlocutores brasileiros tentam evitar a aplicação das tarifas ou garantir exceções para produtos específicos.